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Cerca de um terço dos portugueses espera cortes no rendimento
19.10.2020
Cerca de um terço dos portugueses (31%) «espera uma diminuição de rendimentos nos próximos seis meses», com 74% a admitir cortes em gastos no Natal, segundo estudo do Oney Bank, realizado pela OpinionWay em Portugal, Espanha, França, Itália e Alemanha. A investigação concluiu que «um em cada quatro consumidores europeus acredita que a crise de saúde pública afetará os seus rendimentos».

Em Portugal, foram cerca de 31% dos entrevistados a admitir que «espera uma diminuição de rendimentos nos próximos seis meses». Ainda há quem acredite que «os seus rendimentos aumentem antes do fim de 2020». É o caso de 14% dos portugueses inquiridos acima dos 35 anos, que se mostram «mais otimistas do que os restantes».

Foto: Pixabay/analogicus/1403 imagens

Perspetivando uma diminuição dos rendimentos nos próximos seis meses, «74% dos portugueses referem que a primeira despesa a cortar será no orçamento para a época natalícia, seguida dos produtos de eletrónica (71%) e das despesas com mobiliário ou decoração (70%)». O estudo refere ainda que devido à crise provocada pela pandemia 54% dos consumidores portugueses «não têm intenção de aumentar os seus gastos».

Há quem ache que a pandemia pode alterar a forma como se consome e se compra. Este estudo revela que para 80% dos inquiridos «o preço é o mais importante». Mas «82% do total dos portugueses que responderam ao inquérito estão dispostos a privilegiar o critério "produção local/nacional", nas despesas relacionadas com a alimentação».

Uma das mudanças qu se registou foi a evolução das compras através da internet. «Os espanhóis (67%), os italianos (66%) e os portugueses (62%) revelaram ser os maiores compradores online», verifica o estudo.

Este estudo foi realizado através de um questionário online junto de consumidores com 18 anos ou mais em Portugal, França, Espanha, Alemanha e Itália. Em Portugal, foram inquiridas cerca de 1 000 pessoas entre 22 e 30 de junho de 2020.

O Oney Bank está em Portugal desde 1994, contando com aproximadamente 400 colaboradores. Desde 22 de outubro de 2019, o grupo tem dois acionistas: o BPCE com 50,1% e a Auchan Holding com 49,9% no capital do Oney Bank.
 
Texto: Cláudia Sebastião com Agência Lusa
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