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Cáritas Portuguesa inicia hoje «uma nova etapa na resposta à emergência social». Em comunicado, a organização lembra que nunca fechou portas e que «face à emergência sanitária, a rede Cáritas em Portugal assumiu, em primeiro lugar, a preocupação de manter ativos todos os serviços essenciais à população implementando medidas de autoproteção nas respostas onde os utentes estão presentes e sem retaguarda familiar».

As Cáritas diocesanas identificaram como principal dificuldade o acesso a bens alimentares. Por isso, a Cáritas Portuguesa disponibiliza agora «um orçamento de 130.000,00€, proveniente de fundos próprios da Cáritas Portuguesa, dividido da seguinte forma: 100.000,00 € para vales e 30.000,00 € para apoios a situações pontuais urgentes.» A Cáritas Portuguesa estima que esta medida chegue a 2000 pessoas para apoiar a aquisição de alimentos e bens essenciais.
O Programa de Resposta Social funcionará com «a atribuição de vales de aquisição que permitam acesso de forma imediata a alimentos e bens essenciais». Eugénio Fonseca, presidente da Cáritas Portuguesa, afirma acreditar «estar, desta forma, a dar um sinal à sociedade de que estamos atentos às suas dificuldades e poderemos apoiar a nossa rede agilizando a logística e a segurança das Cáritas Diocesanas no apoio às pessoas que as procuram e, ao mesmo tempo, a salvaguarda a dignidade, autonomia e privacidade dos beneficiários».
A organização garante que continuará a trabalhar para apoiar as famílias e pessoas em situação de maior vulnerabilidade. «É um trabalho que nenhuma organização faz de forma isolada. Apoiamos as famílias em complementaridade com aquilo que é feito pelas autoridades nacionais e locais, bem como outras entidades, através de respostas de apoio social», diz Eugénio Fonseca.
Anualmente, a rede nacional Cáritas apoia 100 mil pessoas no atendimento nacional e 40 mil pessoas em respostas sociais.
Texto: Cláudia Sebastião
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