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DGS reduz distanciamentos para 1,5 metros nas celebrações religiosas
07.08.2021
A Direção-Geral da Saúde (DGS) atualizou a Orientação com medidas de prevenção e controlo da Covid-19, em Locais de Culto e Religiosos, reduzindo o distanciamento exigido para 1,5 metros.

 
O documento atualiza a necessidade de distanciamento social, determinando que as instituições religiosas devem «providenciar uma sinalização para os lugares que podem ser ocupados, de forma a garantir o distanciamento de, pelo menos, 1,5 metros entre pessoas».
 
Em comunicado enviado hoje à Agência ECCLESIA, a Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) informa que, para as celebrações católicas, se mantêm as «normas que estão em vigor», atualizando apenas a questão do distanciamento. «No essencial, não altera o que continuamos a observar nos nossos lugares de culto», indica o secretário da CEP, padre Manuel Barbosa.
 
O porta-voz da CEP refere ainda que, em setembro, o Conselho Permanente do organismo episcopal «fará o ponto da situação de acordo com a evolução da pandemia e tendo em conta possíveis novas orientações das autoridades competentes».
 
A CEP determinou em março o regresso das celebrações públicas da Missa, mantendo a suspensão de procissões e outras manifestações populares. No entanto, o verão tem trazido o retomar de algumas destas celebrações, com o aligeirar das medidas da parte do Governo. Não tem havido relatos de surtos que tenham iniciado em celebrações religiosas ou outros eventos ligados à prática religiosa, e o governo tem feito avaliações muito positivas da forma como a Igreja Católica fez a gestão da pandemia.
 
Na Orientação atualizada, a DGS destaca que, «perante a pandemia da Covid-19, é importante incentivar e salvaguardar o papel específico das diferentes Instituições de Culto e Religiosas, tanto no apoio às comunidades, como no combate à disseminação do vírus».

O apoio da Igreja Católica ao cumprimento das medidas das autoridades de saúde tem sido regular, pelo que, avaliando o plano de desconfinamento estabelecido pelo Governo, que mantém a utilização de máscaras em espaços fechados mesmo na próxima fase de desconfinamento, mas aumenta a lotação, nomeadamente em eventos culturais, será de esperar que possa haver alguma atualização das normas, nomeadamente permitindo um maior número de fiéis presentes nas celebrações, a partir de setembro, sendo que, na fase 3, quando 85% da população tiver a vacinação completa, o que o Governo prevê que aconteça em outubro, seja possível deixar de ter limitação de pessoas nas missas.
 
Texto: Ricardo Perna (com Agência Ecclesia)
Foto: Ricardo Perna
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