Neste Dia Mundial da Família, a FAFCE, Federação das Associações Católicas de Famílias na Europa, defende que as «famílias oferecem uma contribuição insubstituível na atual recuperação da crise global prococada pela COVID-19». Vincenzo Bassi, president da FAFCE, diz que «é necessário ajudar as famílias para darem educação, instrução e apoio através de sistemas fiscais mais equitativos e através de sistemas financeiros amigos das famílias».
Representantes de 18 países europeus discutiram os desafios demográficos da Europa, as actividades das associações e as medidas urgentes necessárias para apoiar as famílias. A resolução com o título «Famílias: a linha da frente na pandemia», a federação apela aos «decisores europeus para fazerem mais esforços para apoiar as famílias durante e depois da COVID-19, garantindo que elas são suportadas ao nível da sua contribuição para as suas comunidades. A federação aponta quatro princípios. O primeiro é que as instituições financeiras garantam «solidariedade entre os estados membros europeus e encorajem os bancos a facilitar as possibilidades de empréstimos às famílias, que podem participar na ajuda à recuperação económica da Europa». Num segundo ponto, pede-se que sejam promovidas licenças de trabalho de curto prazo que tenham em conta a composição do agregado famílias e, vez das circunstâncias individuais de cada trabalhador. «As famílias não devem ser tratadas de forma diferente em relação à ajuda que recebem», defende a resolução. Outras das áreas defendidas está relacionada com a conciliação trabalho família. Devem ser dadas «soluções concretas» de «horários flexíveis de trabalho e instalações de cuidados infantis de emergência» e ao mesmo tempo que não haja tratamento diferente entre «todos os tipos de escolas públicas, respeitando sempre a liberdade para educar como os pais escolham». Por último, os idosos devem «ser valorizados e promovidos» no seu papel de avós e membros ativos das nossas famílias.
A FAFCE defende que «crises epocais requerem escolhas históricas» e que «este é o momento para repensar o modo como pensamos, o modo como cuidamos dos idosos, o modo como valorizamos o papel da família e as diferentes estruturas de solidariedade na Europa».
Texto: Cláudia Sebastião
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