O Papa Francisco falou hoje, na audiência-geral, da peregrinação a Fátima. Aos peregrinos de língua portuguesa, disse: «Irei como peregrino a Fátima, para confiar a Nossa Senhora as sortes temporais e eternas da humanidade e suplicar sobre os seus caminhos as bênçãos do Céu». Como tem sido hábito, Francisco pediu que os crentes se unam a ele em oração. «Peço a todos que me acompanhem, como peregrinos da esperança e da paz: as vossas mãos em prece continuem a sustentar as minhas», apelou.


Antes, o Santo Padre tinha refletido sobre «Maria, Mãe da Esperança». O Papa defendeu que Maria «não é uma mulher que se deprima face às incertezas da vida; nem é uma mulher que proteste e se lamente contra a sorte que muitas vezes se lhe apresenta hostil. Pelo contrário, é uma mulher que aceita a vida como vem, com os seus dias felizes mas também com as suas tragédias». Francisco lembra que, mesmo na crucifixão de Jesus, «Maria está ao pé da cruz, como estará sempre que for preciso manter uma candeia acesa na noite escura». Do mesmo modo, aconteceu no Pentecostes, diz o Papa, «como Mãe da Esperança no meio daquela comunidade de discípulos tão frágeis». O Santo Padre conclui dizendo que «Maria ensina-nos a esperar, quando tudo parece sem sentido.