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Missas públicas voltam ao Funchal sábado, dia 9
25.03.2023
O bispo de Funchal anunciou hoje o regresso das celebrações comunitárias das Eucaristias para o dia 9 de maio, este sábado, e publicou as normas para a participação na Missa e para a visita às igrejas «para a oração pessoal». «É com grande alegria que, depois de ter dialogado com o Governo Regional, vos posso hoje anunciar que, a partir do próximo dia 9 de Maio, as igrejas das nossas Ilhas da Madeira e Porto Santo poderão, de novo, abrir as suas portas para acolher as celebrações comunitárias da Eucaristia e para a oração pessoal dos fiéis», afirma D. Nuno Brás.

Foto de Arquivo
Numa Nota pastoral publicada no site da diocese, o bispo do Funchal estabelece uma série de noras e regras para a realização das celebrações comunitárias e para a abertura das igrejas à «oração individual», e pede que sejam cumpridas, «certo de que a infração às mesmas poderá constituir um motivo para regressarmos à proibição de todas as celebrações públicas».

As celebrações comunitárias não podem ultrapassar os 40 minutos, e deverão ser celebradas «apenas na igreja paroquial, reitorias ou oratórios de comunidades religiosas», onde um «grupo responsável pelo acolhimento» cuida da admissão de apenas «1/3 da capacidade do lugar de culto», em lugares marcados. Não fica claro, no comunicado de D. Nuno Brás, como será feita a seleção das pessoas, se por ordem de chegada, se por reserva prévia.

Os lugares que podem ser ocupados «devem estar marcados com um adesivo ou autocolante de cor que contraste com a do banco, de forma que as pessoas saibam exatamente onde se deverão sentar», e ninguém se pode sentar fora dessas distâncias. Também não fica claro sobre como proceder no caso das famílias com filhos mais novos.

Sobre as celebrações litúrgicas, a Diocese do Funchal indica que «o diálogo individual da comunhão (“O Corpo de Cristo” – “Amen”) pronunciar-se-á de forma coletiva depois da resposta “Senhor, eu não sou digno…”, distribuindo-se a Eucaristia em silêncio», «dada na mão», depois de «os ministros (com máscara) terem desinfetado as mãos».

Para a comunhão, a nota de D. Nuno Brás indica que «os fiéis deverão vir pelo corredor central da igreja e regressar pelos corredores laterais», e que «a comunhão pode ser levada aos doentes por Ministros Extraordinários da Comunhão, desde que respeitadas as regras de segurança sanitária».

Uma preocupação do bispo do Funchal é com o final das celebrações, pedindo aos fiéis que se abstenham de conviver no adro da igreja. «Após a celebração, todos os fiéis devem regressar a casa, sem qualquer convívio no adro ou noutro espaço da igreja», referem as normas da Diocese do Funchal, onde se recomenda a continuidade das transmissões das Missas pela internet.

Igrejas abertas, e párocos em procissão sozinhos e de carro
A Diocese do Funchal publicou também um conjunto de normas para visitar as igrejas. Antes de mais, apenas estará acessível «o lugar preparado para a oração pessoal», com uso de máscara protetora e no horário afixado, e «as pias de água benta devem permanecer vazias, de modo a prevenir a transmissão do coronavírus».

O bispo do Funchal lembra que se mantém «a impossibilidade de realizar procissões» e outros «atos festivos com grande participação de fiéis», mas deixa abertura para que os sacerdotes, que «poderão passar pelas ruas com as imagens e as bandeiras em cortejo automóvel, permanecendo os demais fiéis nas janelas e varandas de suas casas».

Sobre a celebração das exéquias, D. Nuno Brás afirma que «os sacerdotes deverão continuar a realizar apenas uma celebração da Palavra nos cemitérios, dada a dificuldade de garantir sempre as condições para a celebração da Missa de corpo presente».
 
Texto: Ricardo Perna (com Agência Ecclesia)
Foto: Ricardo Perna
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