Terminou hoje, quinta-feira, a assembleia regional de Portugal-Angola da Sociedade de São Paulo com a eleição dos conselheiros Pe. Francisco Rebelo e Pe. José Bento Duarte para auxiliarem o trabalho do novo superior regional, o Pe. Manoel Quinta, que agora inicia funções para um mandato de três anos.
Presente na assembleia esteve também o Pe. Valdir de Castro, superior geral dos paulistas, que se deslocou a Portugal para participar nos trabalhos da assembleia.
No final dos trabalhos, o Pe. Manoel Quinta mostrou-se muito satisfeito pela forma como tinham decorrido. «Foi uma assembleia muito boa, de onde saíram os objetivos para os próximos três anos, assim como as linhas operacionais», declarou à Família Cristã.

Segundo o novo superior, o maior desafio que a região de Portugal-Angola enfrenta é precisamente «a realidade de Angola». «Existe uma carência muito grande da nossa presença no país, e há uma grande expetativa dos bispos em relação ao trabalho que podemos fazer lá. É uma nação que vive com muitas dificuldades, nem sequer há tipografias, ou muitas vezes papel», afirmou o Pe. Manoel Quinta.
Sobre a realidade portuguesa, o sacerdote brasileiro insiste no desafio de chegar às «periferias existenciais». «Temos de chegar aos agnósticos, aos jovens, aos universitários, e falarmos do Evangelho de forma apetecível para essas pessoas, apresentar numa linguagem agradável a Verdade», disse, defendendo que, hoje, «é difícil falar da Verdade, porque toda a gente tem opinião, mesmo que sejam disparatadas, e é preciso desmascarar aquilo que é ideológico, em todas as vertentes», sustentou.
Para além disso, o Pe. Manoel Quinta considera que «devemos [os paulistas] fazer incursões no mundo digital noutros meios para além dos que já temos, como as redes sociais, estarmos mais presentes», concluiu.